Luciana Santos: “Olinda é uma cidade muito difícil”
A oficialização da candidatura do PCdoB foi realizada na noite desta quinta-feira (28)
Na noite desta quinta (28), a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) oficializou sua pré-candidatura à Prefeitura de Olinda com presença do prefeito do município, Renildo Calheiros (PCdoB) e do vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB). O evento aconteceu no Convento Santa Tereza, localizado na Cidade Alta e pela primeira vez em mais de 15 anos, o PCdoB não marcha com os petistas em Olinda. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Luciana confessou que “Olinda é um município muito difícil de se governar pela ausência de um planejamento que as cidades pudessem crescer e se desenvolver com mais sustentabilidade. Nós somos vítimas desse modelo perverso”, ressaltou.
Defensora incansável do retorno da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), mas tendo como adversária nas eleições municipais, a pré-candidata Teresa Leitão (PT), Luciana se disse preparada para enfrentar as dificuldades, caso ganhe a disputa eleitoral. “Não há como resolver todos os problemas porque eles são estruturais. Esses são os desafios permanentes das cidades brasileiras que não fogem à regra das críticas que a população tem das cidades grandes e que temos procurado enfrentar e temos enfrentado bem”, disse Luciana.
A parlamentar voltará a pleitear uma vaga após ter deixado há oito anos o comando da gestão para o atual prefeito Renildo Calheiros (PCdoB), que tem como vice-prefeito o petista Enildo Arantes (PT). Apesar das frequentes críticas referentes à gestão de Renildo, Santos definiu a noite desta quinta como um momento de muita alegria. “Em um momento tão cético e de desesperança na política conseguimos fazer algo de resgate, que é levar esperança. Tudo isso se deve a um legado que construímos aqui”, discursou.
Apesar da população ter motivos para descrenças a pré-candidata afirma que não há outro caminho a seguir. “E o caminho sempre será a democracia. A luta do povo. Não há outro para acontecer as mudanças do que a vontade popular e a disposição que as pessoas têm de saber para onde querem ir, ou seja, somente na luta política que se resolve os grandes desafios”, finalizou.