Sileno recua e assina nota em defesa de FBC e Aldo Guedes

Presidente do PSB de Pernambuco afirmou que os correligionários podem contar com a "confiança dos socialistas"

por Giselly Santos qua, 15/07/2015 - 14:00
LeiaJáImagens/Arquivo PSB prestou 'irrestrita solidariedade' aos correligionários LeiaJáImagens/Arquivo

Após se colocar como isento no julgamento do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), investigado pela Operação Lava Jato, e preferir não fazer comentários, o presidente do PSB de Pernambuco e secretário de Governo da Prefeitura do Recife, Sileno Guedes, emitiu uma nota, nesta quarta-feira (15), em nome da legenda, prestando "irrestrita solidariedade" ao senador e o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Aldo Guedes, que é militante da sigla no estado. 

Os dois tiveram bens apreendidos nessa terça-feira (14), durante a fase Politeia da Operação Lava Jato, que cumpriu 53 mandados de busca e apreensão em seis estados do país, oito deles em Pernambuco. Na nota, Sileno destaca a "retidão" de Aldo Guedes e a participação de Bezerra Coelho para a "consolidação do partido", além da "vida pública pautada pela correção". Segundo ele os dois contam com "a confiança dos socialistas".

"Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco (PSB– PE) vem a público prestar irrestrita solidariedade ao senador Fernando Bezerra Coelho e ao militante Aldo Guedes. Com vida pública pautada pela correção e com grandes serviços prestados ao estado de Pernambuco e ao Brasil, o senador Fernando Bezerra Coelho contribui, de forma decisiva, para a consolidação do partido no estado e conta com a confiança dos socialistas. O companheiro Aldo Guedes teve um reconhecido desempenho à frente da Copergás nos últimos oito anos, sempre agindo com retidão, prestando um relevante serviço em prol do desenvolvimento de Pernambuco, e também conta com a confiança dos socialistas", pontua, na íntegra, o presidente no texto.

Após as averiguações da Polícia Federal e apesar da "confiança dos socialistas", Aldo Guedes entregou o cargo de presidente da Copergás. Segundo ele, a medida foi tomada para "preservar os interesses da companhia" das investigações. Já Fernando Bezerra Coelho pontuou, em nota, sua confiança no trabalho da Polícia e se dispôs a prestar os esclarecimentos necessários à Justiça Federal. 

 

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