Anacleto lamenta futuro de Pernambuco
Segundo o candidato, Paulo Câmara e Armando Monteiro integra um sistema capitalista que não irão proporcionar mudanças no estado
O postulante do PCB ao governo do estado, Miguel Anacleto, votou logo no início da manhã. O candidato chegou ao colégio Boa Viagem ao lado da família e militantes. Enfrentando a primeira disputa eleitoral, Anacleto acredita que a campanha conseguiu cumprir os objetivos traçados, pois além de dar visibilidade ao partido, conseguiu levar aos eleitores propostas distintas, que atendam aos interesses do povo. “Quando lançamos a candidatura pelo PCB, tínhamos três objetivos. O primeiro era chegar ao maior número de pessoas no estado. Segundo, fortalecer o crescimento do partido em Pernambuco. E por fim, obter um resultado expressivo do ponto de vista eleitoral”, relatou.
Segundo o comunista, a participação dos partidos menores no pleito contribuem para o processo democrático, pois os eleitores insatisfeitos com a atual modelo político, têm a opção de escolher uma das candidaturas que contemplam interesses distintos. “A eleição é apenas um episódio. A nossa candidatura e de outros partidos como o nosso, representa um novo víeis para quem não pretende se vender nessa política demagógica e oligárquica”, pontuou o candidato.
De acordo com Miguel Anacleto independente de quem vencer a eleição (Paulo Câmara ou Armando), Pernambuco não passará por grandes mudanças, pois ambas as candidaturas alimentam um sistema sustentado pelo poder econômico. “Não acreditamos numa mudança no curso da direção política do estado. Esse modelo capitalista que sustentaram as principais campanhas ao governo de Pernambuco, revela que esse modelo de gestão não vai mudar. O sistema eleitoral produz a patifaria política sustentado pelo poder econômico”, lamentou. Anacleto está acompanhando a apuração em casa, ao lado de familiares e amigos.