CTB-PE declara apoio a Paulo Câmara
Presidente da Central afirmou que “apoiar o socialista é necessário para que Pernambuco não retroceda”
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) fechou com a Frente Popular e oficializou, na última segunda-feira (7), o apoio a Paulo Câmara (PSB) para o Governo de Pernambuco. Com aproximadamente 160 mil associados, distribuídos em 25 sindicatos, a CTB-PE elaborou um manifesto com propostas para a gestão do socialista.
De acordo com o presidente da CTB-PE, José Rodrigues, é importante que os trabalhadores apoiem Paulo Câmara, pois o trabalho desempenhado pelo governo de Eduardo Campos e João Lyra Neto, ambos do PSB, foi muito positivo. “A direção da Central decidiu apoiar Paulo para que o retrocesso não retorne e que Pernambuco continue crescendo de maneira equilibrada entre todas as regiões e para todos os setores da sociedade”, declarou Rodrigues.
Comprometido com a categoria, Paulo Câmara disse que pretende fortalecer as políticas para agricultura familiar e reforma a agrária, mas que o trabalhador urbano também será prioridade no seu governo. “Vamos dar uma dimensão ainda maior a programas como o Chapéu de Palha e trabalhar para que o setor canavieiro continue gerando empregos. O trabalhador urbano também é uma prioridade em nossas propostas, como no caso do Bilhete Único, que garantirá ao passageiro do transporte público percorrer toda a Região Metropolitana pagando apenas uma passagem", garantiu o candidato.
Na ocasião, Câmara lembrou sua atuação no Governo de Pernambuco, durante a gestão de Campos. Ele afirmou que o seu diálogo com as categorias profissionais sempre foi produtivo e comentou sua participação na discussão sobre ampliação da licença maternidade no serviço público de Pernambuco. “Foi através do diálogo que fizemos com que as mães passassem de quatro meses para 180 dias de licença. As mães adotivas também conquistaram o mesmo direito, pois elas só tinham apenas 30 dias de recesso. Quanto à licença-paternidade, elevamos de cinco para 15 dias”, concluiu o socialista.