Jungmann não vê problema em ajudar o programa PSB/Rede

A primeira reunião para discutir o documento será na próxima segunda (27)

sex, 24/01/2014 - 12:54
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo O pós-comunista disse que a tarefa é prerrogativa de seu cargo no PPS Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Encarregado pelo PPS de ser a ponte entre o partido e o PSB/Rede para a contribuição do programa de governo do governador Eduardo Campos e da ex-senadora Marina Silva (PSB) nas eleições deste ano, o vereador da oposição, Raul Jungmann (PPS), vê a ‘missão’ como natural. Fiscalizador do afilhado político de Campos, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o vereador que também é diretor geral da Fundação Astrojildo Pereira vê a delegação do presidente nacional da legenda, deputado Roberto Freire (PPS), como uma de suas obrigações. 

Analisando a situação de forma tranquila, apesar de garantir permanecer como opositor da gestão do prefeito do Recife, o parlamentar disse não haver problema na realização da tarefa. “Eu sou o diretor geral (da Fundação) e está absolutamente dentro das minhas obrigações de diretor geral, cujo mandato vai até abril. Eu estou assessorando na parte do que respeito ao PPS, eu tenho que fazer e não vejo nenhum problema já que é uma prerrogativa do meu cargo”, explicou.

Jungmann esclareceu ainda que a função da Fundação Astrojildo Pereira é fazer entre outras coisas, pesquisas e debates, por isso, vê de forma tranquila a delegação do partido. “Se o partido decidiu nacionalmente apoiar Eduardo Campos não há nenhuma razão para que eu me negue, pelo contrário, vamos debater”, expôs. 

Para a análise do documento do PSB/Rede e contribuição para a elaboração do documento, Raul Jungmann contará com sugestões de outros integrantes do PPS. “Há toda uma equipe para poder analisar este documento, para fazer uma proposta e para poder participar da discussão colaborando com o debate”, disse. 

Indagado sobre os assuntos mais importantes que devem compor o programa de governo, o vereador citou algumas áreas relevantes. “Eu acho que a reforma urbana, a mobilidade, a questão da segurança pública, a necessidade de programas sociais e que não fique apenas nas ‘bolsas’, mas que gere empregos e, principalmente, a questão do Nordeste que há necessidade de infraestrutura”, descreveu o parlamentar. 

Primeiro contato com o PSB - O vereador só receberá o documento do PSB/Rede no dia 31 de janeiro, mas a primeira conversa com o primeiro secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira, está marcada para a próxima segunda-feira (27). “Eu já liguei para Carlinhos Siqueira. Marcarmos uma reunião segunda-feira e vamos colaborar. Vou procurar ajudar o meu partido nesta empreitada”, prometeu. 

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