Jungmann reconhece derrota, mas garante postura

por Élida Maria qua, 18/12/2013 - 08:43
Fernando da Hora/LeiaJáImagens/Arquivo O parlamentar garantiu que no âmbito municipal não mudará nada Fernando da Hora/LeiaJáImagens/Arquivo

Apesar de ter afirmando a equipe do LeiaJá que não mudará sua posição de oposicionista com o apoio do PPS à candidatura de Eduardo Campos (PSB), o vereador Raul Jungmann (PPS) fez questão de pontuar alguns detalhes sobre a aliança entre os dois partidos. 

Na página oficial de seu Facebook, o vereador disse que a pergunta mais dirigida a ele tem sido: “E agora Raul?”. Para responder as indagações sobre a aliança com o PSB, o qual ele marca acirrada oposição à gestão de Geraldo Julio (PSB), no Recife, o pós-comunista elencou:

“Essa é a pergunta que mais ouço desde que meu partido decidiu, no nosso XVIII Congresso Nacional, apoiar a candidatura do governador Eduardo Campos a presidente em 2014. A todos, respondo da seguinte maneira:

1. Defendi no nosso XVIII Congresso Nacional, realizado há 15 dias, com toda energia e até o fim, a tese da candidatura própria do partido, e fomos democraticamente derrotados, sendo o apoio ao governador a proposta vencedora.

2. Cabe, portanto, e como tenho repetido, respeito a decisão do PPS. Afinal, quem entra na disputa a legitima, ganhando ou perdendo, e é do jogo reconhecer e respeitar o resultado fruto do desejo da maioria.

3. Entretanto, aqui em Pernambuco, cabe ao partido decidir sobre nossas escolhas no plano regional. Ou seja: para onde vamos e com que vamos ou não. E essa decisão ainda não foi tomada, embora esteja em vias de sê-la.

4. Vale lembrar que alguns dos diretórios estaduais do PPS terão sua situação específica reconhecida, vis a vis a decisão do Congresso Nacional, a exemplo de Minas e Paraíba, dada a situação local, alianças, ligações políticas, podendo seguir ou não a decisão nacional.

5. Vale também lembrar algo essencial e que é pouco mencionado, que foi o Governador Eduardo Campos que veio para o nosso lado, para o lado da oposição, e não o contrário. E que esse movimento é de suma importância para a vitória das oposições em 2014, além de ser um ato de afirmação e independência política do PSB, reconheça-se.

6. Por fim, e no plano municipal, nada, absolutamente nada, mudará no meu comportamento político. Pois o nosso eleitor nos colocou na oposição e lá é o nosso lugar, em respeito ao voto que recebemos dos recifenses.

Raul Jungmann”

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