Vereadores comentam a morte do presidente da Venezuela

Alguns ressaltaram a melhora de vida do povo venezuelano e outros comentaram que Hugo Chávez agia de maneira antidemocratica

qua, 06/03/2013 - 20:59

 

Os vereadores do Recife comentaram a morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante a sessão plenária desta quarta-feira (6). Alguns destacaram que com a ascensão do líder político os movimentos populares chegaram ao poder havendo uma melhora na qualidade de vida do povo venezuelano. Outros criticaram a postura de Chávez, comentando que ele agiu de maneira antidemocrática.



O vereador Jayme Asfora (PMDB) reforçou ter o maior respeito pela Venezuela, mas o legado deixado por Chávez foi a destruição da democracia e a violação dos direitos humanos. “Com a sua reeleição sistemática, o judiciário e a imprensa ficaram amordaçadas. Agora voltemos a esperança de que a democracia volte à Venezuela. Ditaduras de esquerda e de direita são da mesma forma ruins e condenáveis”, ressaltou Asfora.



Já Luiz Eustáquio (PT) comentou que algumas ações do presidente restringiram a liberdade no país. “A restrição de liberdade isso nós não defendemos. No entanto, não se pode esquecer o grande legado e a influência que exerceu em outros países da América do Sul”, defendeu.



Um dos pontos abordados pelo vereadores diz respeito a balança comercial entre Brasil e Venezuela que chega a R$ 5 bilhões. Segundo o André Regis (PSDB), Chávez foi prejudicial à democracia. “Ele aniquilou a democracia, alterou a Constituição suprimindo princípios federativos, prejudicou a economia, contaminou o processo de integração da América Latina, além de prejudicar a refinaria de Abreu e Lima”, enfatizou.



Raul Jungmann, por sua vez, comentou que o presidente deveria está em vida vegetativa em Cuba, onde se tratava de um câncer e que o seu falecimento foi anunciado nesse momento em virtude da disputa pelo poder no país. “Era um nacionalista, preocupado com o povo, mas sua preocupação se deu com prejuízo à democracia plena, sem alternância de poder, com censura, e destituição do Judiciário”, pontuou.

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