Jaques Wagner diz que oposição tenta desagregar aliados

Segundo governador da Bahia, a oposição não incorporou uma candiatura forte e alternativa

seg, 25/02/2013 - 21:01
Fernando da Hora/LeiaJáImagens

Ao participar do seminário Diálogos Capitais, nesta segunda-feira (25), que teve como tema principal o desenvolvimento do nordeste, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), defendeu a unidade de um projeto político implementado pelo Governo Federal.  Segundo o governador, a oposição não incorporou uma candidatura forte e alternativa, por isso tenta descredenciar e desagregar alianças como as que acontecem entre PT e PSB.



“O PT não abre para ninguém, mas desde quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso capitaneou o governo federal, o PSDB abriu para alguém”, questionou Jaques Wagner. “Não é próprio de quem está no poder abrir mão por generosidade. É próprio abrir mão por composição política, por entender que é importante manter um aliado”, comentou ao citar como exemplos os partidos PDT, PR e PSD, que também compõe a base do governo federal.



“Dilma trabalha para agregar o PSD e pacificar o PDT, onde há um mal estar, além de equacionar o PR. Agregar para não dar chance ao adversário que procura desagregar nossas forças políticas. Eles procuram distorções e apressar 2014, ainda tem muita conversa”, destacou Jaques Wagner que também falou sobre a relação política com o PSB.



“O PT tem que entender que não só um filiado pode dirigir o processo, mas em 2014, Dilma vai ser a candidata à reeleição. Em política não se faz planejamento por completo, me interessa aliados que cresçam, ninguém quer um aliado fraco. Mas se o Governador Eduardo Campos (PSB) se lançar candidato à presidência no próximo ano, será construído uma linha de ruptura com o governo da presidenta Dilma”, reforçou.



Jaques Wagner também contou ter ajudado na fundação do PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na Bahia, e que a ruptura com o PMDB que lhe apoiou no seu primeiro governo, abriu espaço para que Othon Alencar (PSD) assumisse o atual cargo de vice-governador na Bahia.



“Ajudei  Kassab a construir o PSD na Bahia, ele não cansa de me agradecer e hoje me questionam se Othon pode ser o governador da Bahia. Mas a vida é assim, os aliados vão crescendo e se faz necessário habilidades para atender os pleitos, pois quanto maior o grupo, mais difícil é”, ressaltou Jaques Wagner, ao falar que o partido que detém mais prefeituras na Bahia é o PT e em segundo lugar está o PSD com 73.

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