Asfora pede que viaduto das cinco pontas não seja demolido
Esta é uma das ações solicitadas pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (Iphan) para adequar o projeto a paisagem urbana
Na tarde desta quarta-feira (20), durante uma reunião pública na Câmara do Recife com o secretário de Mobilidade Urbana, João Barga, o vereador Jayme Asfora (PMDB) disse ser contrário à demolição do viaduto perto do Forte das Cinco Pontas. Esta é uma das ações solicitadas pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para adequar o projeto a paisagem urbana. Ao todo, o secretário apresentou 14 ações mitigadoras do impacto urbano desse empreendimento, que serão pagas pela iniciativa privada.
“Já fizemos várias reuniões com a sociedade civil organizada e discutimos isso como Conselho Regional de Arquitetura (CREA). Para esse empreendimento não ficar isolado do resto do Recife, precisa ser integrado aos bairros de Santo Antônio e São José, com a não demolição do viaduto das cinco pontas.”, defendeu.
Asfora também criticou o uso de espaços público afim de suprir os interesses privados. “Há também uma privatização do patrimônio paisagístico, por isso defendo o uso misto e público do espaço, pois a áreas que ficam na frente da bacia do Pina deveriam ser de uso de todos. No local, deveriam ter equipamentos de lazer e em baixo dos prédios não deveriam ser obstaculadas nem por grades, nem por vidros, deveria ser toda livre com quiosques, lojas, serviços e escritórios”, comentou.
Segundo o vereador, a cidade precisa ser entendida como um sistema que serve para todos e não a parcelas mais abastadas e poderosas e ele ser necessário a reformulação do Conselho de Direitos Urbanos (CDU) que atualmente conta com 28 membros.
“É preciso se rediscutir a paridade do CDU, pois 14 membros são da sociedade organizada, três não estão compondo esse grupo por falta de indicação. Parte desse problema pode ser sanado por decreto e parte por ato normativo ou convocação de entidade”, contou Asfora.
De acordo com o vereador, é preciso ter um paridade dos membros que compõe o CDU, sendo metade indicada pela sociedade civil organizada e a outra parte pelo poder público, mas o principal é discutir a qualidade dessa representação. “Esse assunto é importante para que tenhamos cada vez mais legitimidade, democracia, controle social e transparência nas decisões do pode executivo”, finalizou Asfora.
Segundo o vereador é preciso ter um paridade dos membros que compõe o CDU, sendo metade indicada pela sociedade civil organizada e a outra parte pelo poder público, mas o principal é discutir a qualidade dessa representação. “esse assunto é importante para que tenhamos cada vez mais legitimidade, democracia, controle social e transparência nas decisões do pode executivo”, finalizou Asfora.