MPPE envia recomendações ao prefeito de Serra Talhada
Cidade sertaneja é a nova a receber a recomendação do órgão
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu recomendação ao prefeito de Serra Talhada (Sertão), Luciano Sousa (PT), para que o responsável tome providências para restabelecer a regularidade da gestão municipal. O gestor deverá atender uma série de solicitações feitas pela promotora de Justiça Liana Menezes Santos para avaliar a situação administrativa da cidade sertaneja.
Entre as medidas, que deveriam ter sido tomadas durante a transição administrativa, está o levantamento do atraso no salário dos servidores municipais ativos e inativos, o qual terá que ser enviado tanto ao MPPE quanto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Esses órgãos também devem ser comunicados sobre a ocorrência de fatos que indiquem crimes ou atos de improbidade, como desvio de recursos e bens públicos.
O petista foi orientado para que preserve todo o acervo documental recebido da antiga gestão e a imediata disponibilização dele para os órgãos de controle federais e estaduais, caso seja solicitado. Além disso, deverá designar apenas servidores municipais com conhecimento na área de licitações públicas para compor a Comissão Permanente de Licitação que é uma uma das responsabilidades do novo prefeito.
Luciano Sousa terá ainda que alimentar regularmente o sistema informatizado do TCE e os sistemas federais correlatados com as informações e, no último ano de mandato, não deve assumir obrigações que não possam ser pagas no mesmo exercício, a não ser que haja disponibilidade financeira em caixa.
Caso os itens propostos sejam descumpridos, o responsável não poderá alegar desconhecimento do que foi abordado em futuros processos administrativos ou judiciais. Se a recomendação for desrespeitada, a promotora de Justiça pode responsabilizar os infratores.
Recomendações – Serra Talhada é a nona cidade a receber este tipo de documento do MPPE: Lagoa de Itaenga, Tuparetama, Ribeirão, Orobó, Condado, Palmeirina, Bezerros e Inajá também foram notificadas.
*Com informações do MPPE