Delegada detalhou o caso ocorrido em Jaboatão Divulgação

Um motorista de transporte escolar de 54 anos foi preso em flagrante suspeito de estuprar uma menina de 9 anos, na última segunda (12), na Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes. A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) investiga se o acusado - que já tinha passagem pela polícia - fez outras vítimas.

A delegada Vilaneida Aguiar informou que os pais contrataram o motorista, que fazia transporte de criança às escolas em um carro de passeio, pois não tinham condições de contratar uma empresa oficial, que fosse do bairro em que residiam até o endereço da escola. Mas a criança mudou o comportamento e acabou contando aos seus genitores o que aconteceu.

"Na volta para casa, ele atrasou com a criança. Chegou aparentemente normal, mas notou a criança muito irritada. Quando foi tarde da noite, a criança começou a chorar e pediu para dormir no quarto dos pais. O que não acontecia. E quando foi dormir, ela começou a chorar muito e contou o que aconteceu", iniciou a delegada.

"A criança relatou que o agressor se juntou à ela no banco de trás do carro e colocou o fone de ouvido nela para que ouvisse um vídeo de sexo, quando começou os atos libidinosos”, resumiu.

Histórico e possíveis novas vítimas

De acordo com a delegada Vilaneida Aguiar, o homem já foi acusado três vezes por cometer abusos a menores de idade, e só foi liberado pela justiça em 2021.

“Quando saiu da prisão, o agressor passou a ir para portas dos colégios entregar cartões oferecendo o serviço. Por isso, estamos contactando as pessoas, cujas fichas escolares foram encontradas no carro do acusado. Não descartamos novas vítimas”, explicou.

Homem nega tudo

Vilaneida Aguiar acrescentou que durante a prisão o homem negava o crime, assim como fez nas outras vezes, sempre com uma postura aparentemente tranquila.

Zelador de escola

A delegada ainda falou sobre uma investigação, em curso, que teria como alvo um zelador de uma escola, possivelmente envolvido com o abuso de menores de idade. Vilaneida não passou mais detalhes, mas aconselhou pais e responsáveis que nunca duvidem do depoimento de uma criança e a levem para ser ouvida por policiais.