Antivacinas da Nova Zelândia queimam barracas
Os manifestantes que resistiram ao avanço foram atacados com spray de pimenta, o que gerou confrontos
Manifestantes antivacina na Nova Zelândia atearam fogo, nesta quarta-feira (2), ao acampamento montado por semanas em frente ao Parlamento,após o lançamento de uma operação policial para encerrar o protesto que levou a confrontos e dezenas de prisões.
Centenas de policiais tomaram as ruas de Wellington antes do amanhecer para liberar as vias ao redor do Parlamento. Por mais de três semanas, estas ruas estão congestionadas por veículos de manifestantes.
Com escudo, spray de pimenta e canhões d'água, os policiais avançaram, aos gritos de "mexam-se, mexa,-se!", enquanto desciam lonas e usavam uma empilhadeira para retirar os veículos que bloqueavam as ruas.
Os manifestantes que resistiram ao avanço foram atacados com spray de pimenta, o que gerou confrontos.
Os policiais usaram um canhão sônico ensurdecedor e água de alta pressão para dispersar a multidão.
Quando viram que a polícia estava controlando a situação, os manifestantes optaram por incendiar o acampamento que haviam montado semanas antes.
A primeira-ministra Jacinda Ardern apoiou a ação policial e denunciou a "profanação" do terreno parlamentar.
"Foi um ataque à nossa polícia, foi um ataque contra o nosso Parlamento, foi um ataque aos nossos valores", disse Ardern à imprensa, a centenas de metros de onde os combates continuavam.