Morte de adolescente em SP não tem relação com vacina
Afirmação é da Secretaria de Saúde de São Paulo, após investigação do caso
Uma adolescente de 16 anos morreu sete dias após ser imunizada com a vacina da Pfizer contra a Covid-19 em São Bernardo do Campo. No entanto, a Secretaria de Saúde de São Paulo concluiu nesta sexta-feira (17), que a vacina não foi a causa provável do óbito, mas sim uma doença autoimune do garoto.
Por meio de nota, a pasta revela que "as análises técnicas indicam que a doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT)". A secretaria afirma que se trata de uma doença rara e grave e não há nenhum relato técnico até o momento que aponte o quadro como evento adverso pós-vacinação com o imunizante da Pfizer.
Na última quinta-feira (16), a morte desta adolescente fortaleceu para que o Ministério da Saúde recuasse e suspendesse a imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades. Em Pernambuco, a Secretaria de Saúde não está seguindo essa recomendação de suspensão do ministério e vai continuar imunizando os adolescentes até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emita uma nota técnica.