Reuters:vacinas 'brasileiras' são eficazes contra variante
Fonte ouvida pela agência de notícias, afirmam que estudos apontaram a eficácia das vacinas produzidas pelo Butantan e pela Fiocruz contra a variante originada no Amazonas
Estudos divulgados nessa segunda (8) indicam que as vacinas administradas no Brasil, CoronaVac (Sinovac) e Covishield (AstraZeneca/Oxford) são eficazes contra a variante brasileira P.1 no novo coronavírus. Segundo a agência Reuters, uma fonte ligada ao estudo confirmou que a pesquisa foi conduzida pelo Instituto Butantan.
A variante brasileira originada no Amazonas, P.1, vem gerando grande preocupação, já que o avanço do coronavírus no Brasil está exponencial mesmo com medidas protetoras sendo tomadas pelos governos estaduais. A carga viral nos infectados pela P.1 é dez vezes maior, fazendo com que se espalhe mais rapidamente a contaminação.
Pensando nisso, empresas e institutos desenvolvedoras das vacinas que estão circulando no Brasil começaram a montar estudos para saber se poderão ser utilizadas nesses casos. Por enquanto, os resultados foram satisfatórios e tranquilizantes.
No caso da Covishield, o estudo de eficiência da vacina contra a variante foi realizado pela Universidade de Oxford e pelo laboratório da AstraZeneca, desenvolvedores da vacina. À agência Reuters, o diretor da Fiocruz, Maurício Zuma, disse que os resultados serão divulgados durante a semana.
Já o estudo brasileiro usou amostras de sangue de pessoas imunizadas pela CoronaVac para testar contra a variante P.1. O resultado foi de eficácia, mas o estudo ainda será ampliado buscando maiores resultados.
No final de fevereiro, Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, estava otimista para a eficácia, já que a vacina já havia demonstrado bons resultados contra outros tipos de variantes, como a da África do Sul (B.1.1351) e a da Inglaterra (B.1.1.7).