#FicaVivi: pais por adoção perdem guarda da criança
Vivi foi retirada de sua família biológica aos dois anos de idade por maus-tratos. Ela viveu em um abrigo por um ano, até ser adotada pelo casal Carolina e Manuel
Nesta quinta-feira (25), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o recurso apresentado pela família adotiva da pequena Vivi, de 9 anos, que hoje vive em Belo Horizonte. Após essa decisão, a criança pode ser entregue à avó biológica a qualquer momento.
Vivi foi retirada de sua família biológica aos dois anos de idade por maus-tratos. Ela viveu em um abrigo por um ano, até ser adotada pelo casal Carolina e Manuel.
No dia 20 de novembro, o TJMG já havia decidido, em segunda instância, que a criança fosse entregue à avó paterna. Os pais adotivos entraram com recurso - que foi negado na tarde desta quinta-feira (25).
"A mesma Justiça que me filtrou várias vezes, que me fez várias entrevistas, que eu tive que contar para ela coisas da minha intimidade, pode me conceder legalmente a criança e depois, lá para frente, depois de anos, de ter entranhado os afetos, essa mesma Justiça parece que tem um lapso de memória, um Alzheimer, e resolve tomar, é isso?", havia questionado Carolina antes da negação do recurso.