Estuprador em série é preso. Vítima teve que fazer aborto

Além disso, o acusado, na posse de um dos celulares roubados de uma das vítimas, passou a enviar vídeos pornográficos para os contatos salvos na agenda telefônica

qui, 04/02/2021 - 15:59
Pixabay Acusado amarrava as vítimas antes da violência sexual Pixabay

A Polícia Civil de Goiás cumpriu, nessa quarta-feira (3), o mandado de prisão preventiva de R. S.  C., de 35 anos, investigado por vários crimes de roubo e estupro no município de Cidade Ocidental. O investigado estava foragido e foi preso no Pará.

O acusado era investigado desde maio de 2018, quando duas vítimas estiveram na unidade policial e noticiaram que foram abordadas por um homem, o qual fez uso de meios para dificultar sua identificação – como lençol, camiseta no rosto – e praticou contra elas violências sexuais e, em seguida, o crime de roubo.

Durante as investigações, apurou-se que o autor dos fatos monitorava a rotina das vítimas, uma vez que, de acordo com o depoimento de uma delas. Ele invadia a residência, simulava estar na posse de uma arma, ordenava que a vítima retirasse suas vestimentas e, quando resistido por elas, as amarrava e mantinha relações sexuais.

Em uma das violências, o acusado chegou a ordenar que a filha de uma das vítimas, de apenas 3 anos, se deitasse ao lado de sua genitora, praticando as violências na presença da menor.

Em todas as situações, segundo a polícia, o autor agia com emprego de muita agressividade, amarrando-as pelos braços e, em alguns casos, pelo pescoço. Após consumar o ato sexual, vasculhava a residência das vítimas, subtraía objetos de uso feminino, como “chapinhas de cabelo” e maquiagens, além de aparelhos de celulares e tablets. Algumas vezes, agredia a mulher. Uma das vítimas precisou ser atendida em um hospital de Brasília.

Uma outra vítima, um mês após o crime, soube que estava gestante e precisou ser submetida ao aborto humanitário. Somente após tomar conhecimento da situação, foi que se encorajou a noticiar os fatos às autoridades policias pois, à época, temeu que o autor voltasse.

Além disso, o acusado, na posse de um dos aparelhos celulares roubados de uma das vítimas, passou a enviar vídeos pornográficos, com cenas obscenas, para os contatos salvos na agenda telefônica. Também proferiu ameaças afirmando que “sentia saudades e voltaria”.

Com informações da PCGO

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