Padrasto é preso por estupro em PE após denúncia dos EUA
Na manhã desta quinta-feira (21), a Polícia Federal realizou duas operações e prendeu outros dois suspeitos por crimes contra crianças e adolescentes
Na manhã desta quinta-feira (21), três pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Federal (PF) de Pernambuco, que deflagrou duas operações contra pornografia infantil e estupro de menor. Ao longo das investigações, iniciadas em 2020, as autoridades brasileiras receberam informações de instituições internacionais que monitoravam o fluxo de distribuição do material ilegal na internet pelos suspeitos.
O trabalho preliminar da ONG norte-americana NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children) identificou 32 ocorrências de conteúdo libidinoso de menores em celulares usados por um morador da Região Metropolitana do Recife (RMR). Com apoio do Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil pela Internet (NURCOP), de Brasília, a Operação Infância Resgatada constatou que o suspeito havia estuprado a própria enteada. A informação foi confirmada após análise de comentários no Facebook e por seu vasto acervo fotográfico, aponta a PF.
Um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão foram cumpridos nas praias de Muro Alto e Gaibu, locais indicados como a residência e o endereço profissional do investigado. Ele foi preso junto com computador e celulares por estupro de vulnerável, além de produzir, compartilhar e armazenar conteúdo pornográfico infantil. Caso condenado, as penas acumuladas podem variar de 4 a 16 anos de prisão.
Já na Operação Help X, mais dois suspeitos foram presos após informações do Centro Nacional de Coordenação de Exploração Infantil da Polícia do Canadá. A instituição registrou uma intensa movimentação do conteúdo ilícito por usuários de aplicativos de mensagens das cidades de Feira Nova e Gravatá, no Agreste de Pernambuco.
Após a quebra do sigilo telemático, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos e a polícia também apreendeu computadores e celulares. Por adquirir, produzir e armazenar conteúdo com material de sexo explícito de crianças e adolescentes, a dupla pode ficar de 1 a 4 anos em reclusão.