Polícia investiga suposta vacina vendida por camelôs no RJ

A Decon fluminense esteve no Mercado de Madureira após publicações das redes sociais terem circulado em portais de notícias

por Alex Dinarte qua, 23/12/2020 - 17:27
Reprodução / Facebook Imagem de suposta falsa vacina publicada nas redes sociais Reprodução / Facebook

As imagens de uma embalagem da versão falsa da vacina CoronaVac, publicadas nas redes sociais, viraram caso de polícia no Rio de Janeiro. Após abertura de inquérito, as equipes da Delegacia do Consumidor (Decon) da Polícia Civil fluminense estiveram no Mercado de Madureira, nesta quarta-feira (23), para checar se o antiviral falsificado estava sendo comercializado pelos ambulantes que atuam no local.

O caso ganhou repercussão após perfis de supostos frequentadores do Mercado de Madureira alegarem que camelôs do local negociavam o produto. O autor da publicação, Jones MFJay, afirma que "no meu país, Madureira, os camelôs já estão vendendo a vacina para combater o Covid-19. Um galo e se quiser sair com ela aplicada, paga 60 merréis", citou no Facebook. Já outro membro da rede social, Fábio Tarta, comenta. "Lá na Passarela do Império, né meu padrinho?", e MFJay responde com o afirmativo "isso aí!".

A ação da Decon constatou que não há venda do suposto antiviral no centro comercial carioca. De acordo com os agentes, é possível que a informação disseminada pela internet seja falsa. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em nota à imprensa, os casos serão analisados pelo órgão e pelas forças de segurança da União. "Todas as denúncias são investigadas pela Anvisa e pela Polícia Federal. Qualquer comercialização ou aplicação de vacina, fora de pesquisa, de Covid-19 hoje no Brasil é atividade irregular e oriunda de falsificação, pois não há vacinas autorizadas no Brasil até o momento", conclui o comunicado oficial.

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