Contra pólio: 122 mil crianças devem tomar dose extra

Número corresponde a Pernambuco. Pais e responsáveis devem procurar postos de saúde até sexta-feira (13)

por Aurilene Cândida ter, 10/11/2020 - 10:10
Divulgação/Hugo Dourado/SES-PE . Divulgação/Hugo Dourado/SES-PE

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou que os pais e responsáveis por crianças de um ano e menores de cinco anos têm até esta sexta-feira (13) para ir até um posto de saúde e vacinar os pequenos com uma dose extra contra a poliomielite. Até o momento, 427.261 meninos e meninas nessa faixa etária já foram imunizados - 77,77% -, colocando Pernambuco na segunda colocação no País entre os Estados com melhor percentual de vacinação. Contudo, ainda faltam 122.108.

A meta é proteger, no mínimo, 95% do público total - 549.369 -. Para tomar a dose extra contra a poliomielite, a criança precisa ter finalizado o esquema do calendário básico, com três doses. A doença pode deixar sequelas irreversíveis, como a paralisia de membros inferiores, crescimento diferente das pernas e até mesmo paralisia dos músculos da fala e da deglutição.

Apesar do último caso ter sido registrado no Brasil em 1989, o vírus continua em circulação em dois países (Afeganistão e Paquistão). Além da vacinação indiscriminada contra a poliomielite para o público entre um ano e menores de 5 anos, todos os menores de 15 anos devem atualizar a caderneta de vacinação com as doses em atraso. Para as crianças abaixo de sete anos de idade, as unidades de saúde estão disponibilizando os seguintes imunizantes: BCG, hepatite B, pentavalente, poliomielite, rotavírus, pneumocócica 10, meningocócica C, febre amarela, tríplice viral, varicela, hepatite A e DTP.

A partir dos sete anos até os menores de 15, podem ser feitas as doses da hepatite B, febre amarela, meningocócica ACWY e HPV. "Os pais e responsáveis precisam ficar atentos à caderneta de vacinação das crianças para que as doses sejam feitas no tempo preconizado. Também é indispensável a adesão a campanhas como essa, que busca corrigir qualquer falha vacinal que possa ocorrer. Em caso de dúvida, basta procurar um posto de saúde para que um profissional oriente e atualize o que for necessário", afirma a superintendente de Imunizações da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Ana Catarina de Melo, segundo informações da assessoria.

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