Vídeo: policial é flagrado agredindo mulher, em Manaus

Vítima, que também diz ter sido agredida verbalmente, contou que o agente desconfiou que estava sendo filmado por ela e foi tirar satisfações

qua, 07/10/2020 - 16:42

 Uma mulher de 18 anos levou um tapa no rosto de um policial militar, em uma unidade habitacional do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus, no centro da capital amazonense, na tarde da última terça (7). À Rede Amazônica, a vítima contou que o agente achou que estava sendo filmado por ela e foi tirar satisfações, exigindo seu celular. A ação foi filmada por um transeunte e o vídeo circula nas redes sociais.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a jovem é agredida e cai do banco onde está sentada, precisando ser amparada pelo rapaz que a acompanhava. De acordo com a mulher, o PM também a xingou de “puta” e tentou quebrar seu braço.

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Ela disse ainda que, antes de ser interpelada pela dupla de policiais, assistiu a uma abordagem a outros rapazes, no mesmo local, e que entregou seu celular desbloqueado para que o agente verificasse os arquivos do aparelho, quando lhe foi solicitado. Por meio de nota, a Polícia Militar informou que a Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD) está acompanhando o caso e será instaurado um inquérito para investigar a conduta dos policiais, que integram a 24° Companhia Interativa Comunitária. Leia o posicionamento da instituição na íntegra:

"Informamos que a Diretoria de Justiça e Disciplina (DJD) da PMAM está acompanhando o caso e será instaurado Inquérito Policial Militar para analisar a conduta dos policiais da 24° Companhia Interativa Comunitária envolvidos em uma ocorrência na tarde da última terça-feira (06.09).

Ressaltamos que os policiais serão afastados de suas atividades operacionais até a conclusão do processo. Todos os elementos apresentados durante a ação investigatória serão apurados da forma transparente que o caso requer, respeitando o direito ao contraditório e à ampla defesa.

A Polícia Militar não compactua com abusos, excessos e comportamentos que contrariem a lei e a ordem. A Corporação preza sempre pelo bem comum, com o dever de servir, proteger e preservar os direitos individuais e coletivos".

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