CUT festeja 'primeiro passo' contra venda da Petrobras
Ministro Edson Fachin, relator da ação no STF, foi o primeiro voto contrário
Nesta sexta-feira (18), em julgamento realizado pelo plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF), O ministro Edson Fachin votou para impedir que a Petrobras possa vender as suas refinarias. Esse primeiro voto foi festejado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), já que o ministro é relator da ação.
Para a CUT, os petroleiros conseguiram dar "um importante passo para evitar que a Petrobras seja privatizada sem licitação ou autorização do Congresso Nacional". A Central Única dos Trabalhadores aponta que Fachin atendeu ao pedido das Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, para que seja concedida uma liminar que paralise imediatamente as privatizações das refinarias da petrolífera.
"O pedido das mesas do Congresso Nacional junto ao STF foi feito graças à atuação da CUT, demais centrais e da direção da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que durante a greve de fevereiro deste ano, se reuniu com os presidentes das Casas, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e David Alcolumbre (DEM-AP) e demonstraram que o governo federal estava burlando a decisão do próprio Supremo, de que a Petrobras não poderia ser vendida sem autorização do Congresso Nacional", aponta a assessoria da CUT.
Por se tratar de um julgamento por sessão virtual, os ministros têm até o próximo dia 25 de setembro para apresentarem os seus votos. Caso eles sigam o voto do relator, a venda das refinarias da Petrobras poderá ser suspensa.