Homem é encontrado após estuprar enteada por sete anos
Aos 14 anos, a jovem conta que foi abusada desde os sete
Um homem, de 56 anos, foi preso preventivamente por estuprar a enteada durante sete anos, aponta a investigação da Polícia Civil. Ele estava foragido há cerca de um mês e foi encontrado trabalhando em um posto de combustível de Ceilândia, no Distrito Federal.
A vítima, atualmente com 14 anos, relatou que começou a ser abusado aos sete anos. Após anos de sofrimento, no início de 2020, ela decidiu contar sobre o padrasto para o irmão, que havia ido morar recentemente com a família e já tinha desconfiado do acusado. “Ele não chegou a presenciar nenhum crime, mas não achou normal o jeito que o acusado agia”, apontou o delegado Hermes Dantas.
Após ouvir os relatos da irmã, ele se juntou com alguns conhecidos e agrediu o padrasto, que foi à delegacia denunciar o espancamento. "O suspeito abriu uma ocorrência de agressão. Então, começamos a apurar o motivo do crime e descobrimos que a violência aconteceu porque ele abusou sexualmente da enteada", esclarece o delegado.
“Os abusos aconteciam quando a mãe saía para trabalhar, e ela ficava sozinha com o padrasto. Em alguns dias, a menina chegava a ser estuprada mais de uma vez”, descreveu Dantas, que acredita que a mãe possivelmente não sabia das investidas do marido.
Os policiais também conseguiram recuperar mensagens de teor sexual que o acusado enviou para a adolescente. Diante das provas, a prisão preventiva foi decretada em abril. Porém, o agressor fugiu e deixou uma carta para a companheira garantindo que retornaria. “Passamos a levantar informações sobre o paradeiro do homem, que estava dormindo, de favor, na casa de familiares e amigos. Foi quando descobrimos que, por estar desempregado, o suspeito fazia bicos em postos de gasolina. Realizamos uma campana e o prendemos”, acrescentou.
Após ser descoberto, o padrasto foi encaminhado ao Departamento de Controle e Custódia de Presos (DCCP) e deve seguir para o Complexo Penitenciário da Papuda, onde fica a disposição da Justiça. Ele deve responder por estupro de vulnerável continuado e receber uma pena que varia entre 8 e 15 anos de reclusão.