Professor da UFMG quebra o nariz de ex-aluna e é preso
Vítima mantinha uma relação amorosa com o agressor. Uma medida protetiva foi solicitada para a vítima
Márcio Mário Vieira, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de 48 anos, foi preso por espancar uma ex-aluna e atual companheira. A vítima, identificada como Natália Kamura Bello, de 29 anos, levou uma cabeçada no rosto e teve o nariz quebrado. Por conta disso, o acusado foi preso em flagrante e autuado por lesão corporal. Foi solicitado uma medida protetiva para a vítima. Caso aconteceu na noite do último domingo (26).
Nathália explica que os dois se conheceram em 2014, quando ela era estagiária de um projeto na UFMG. Ela relata que essa não é a primeira vez que o companheiro foi agressivo com ela. Em 2017, quando descobriu uma traição, Nathália afirma que sofria violência psicológica. "O relacionamento já estava ruim. Ele me xingava muito, já existia a violência psicológica. Me chamava de pu**, vagabunda, tudo o que você imaginar. Quando eu descobri a traição, ele me mandou embora do projeto de ginástica, disse que eu nunca mais pisaria no ‘ginásio dele", confirma a vítima ao site Bhaz.
Em 2018, após uma conversa, o casal voltou. Em 2019 a mulher descobriu uma nova traição e depois de tanto insistir na relação mandou o professor sair do apartamento. "Eu disse que jogaria as coisas dele pela janela, mas comecei a jogar em cima da cama. Ele tomou o celular da minha mão, de forma agressiva. Pegou meu telefone e disse que iria jogar pela janela. Eu puxei ele pela camisa, ele foi e me peitou, parou na minha frente e me deu uma cabeçada, quebrando o meu nariz”, revela a vítima.
A universidade que Márcio trabalha afirma que está acompanhando o caso e, se for evidenciado qualquer infração as normas institucionais, tomará as medidas cabíveis. "A UFMG reafirma que não coaduna com qualquer tipo de violência e reforça o que prevê a resolução nº 9/2016, que dispõe sobre os procedimentos contra a violação de direitos humanos e pela erradicação de atos discriminatórios no âmbito da universidade".