OSDH não encontra provas de ataque químico na Síria
Desde o início da guerra na Síria em 2011 foram registrados vários ataques químicos, alguns deles confirmados pela ONU
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou nesta quarta-feira (22) que não encontrou "provas" suficientes de um suposto ataque químico na região noroeste da Síria cometido no domingo passado pelo regime sírio, como denunciou Washington.
O grupo jihadista Hayat Tahrir Al Sham (HTS), dominado por membros do ex-braço sírio da Al-Qaeda, acusou no domingo, por meio de seu órgão de propaganda Eba, as forças pró-regime sírias por um ataque com cloro contra seus combatentes na zona norte da província de Latakia.
"Não temos nenhuma prova do ataque", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, ONG que tem uma ampla rede de fontes do país. "Não dispomos de informação de nenhum ataque químico nas montanhas de Latakia", completou.
O governo dos Estados Unidos afirmou na terça-feira ter "indícios" que apontam para um "ataque" químico cometido pelo regime de Bashar al-Assad e ameaçou adotar represálias.
O exército sírio negou o suposto ataque e acusou um caso "fabricado". Desde o início da guerra na Síria em 2011 foram registrados vários ataques químicos, alguns deles confirmados pela ONU.