Casos de leptospirose sobem 17% em Pernambuco

O número de mortes também é superior, sendo 14 em 2018 contra 13 em 2017

ter, 10/07/2018 - 10:23
Victor Soares/LeiaJáImagens/Arquivo No caso de contato com água contaminada, a indicação é lavar bem a área do corpo com água limpa e sabão Victor Soares/LeiaJáImagens/Arquivo

Em Pernambuco, até o dia 30 de junho, foram notificados 468 casos de leptospirose, doença transmitida aos humanos pela urina de portadores de leptospira, principalmente ratos. O número representa um aumento de 17,29% em relação ao mesmo período no ano anterior (399 notificações). O número de mortes também é superior, sendo 14 em 2018 contra 13 em 2017.

Dos 468 casos notificados, 123 já foram confirmados. “O aumento nas notificações mostra a importância de continuarmos informando à população sobre as medidas de prevenção e também de reforçar com os serviços de saúde e com os municípios a necessidade da notificação e acompanhamento correto dos casos. Apesar da gravidade e da taxa de letalidade chegar a 40% no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, algumas medidas podem evitar novos casos e principalmente as mortes”, aponta o gerente de Zoonoses da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Francisco Duarte.

No caso de contato com água contaminada, a indicação é lavar bem a área do corpo com água limpa e sabão. O hipoclorito de sódio a 2,5% (água sanitária) mata as leptospiras e deve ser usado para desinfetar reservatórios de água (um litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água do reservatório), locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada (um copo de água sanitária em um balde de 20 litros de água). Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulho e esgoto devem usar botas e luvas de borracha para evitar o contato da pele com água e lama contaminadas.

Os sintomas da doença são: febre, dor de cabeça, dor muscular - principalmente nas pernas, na área das panturrilhas. Tais sintomas podem aparecer até 30 dias após o contato com a água ou lama. Também podem ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas graves pode ocorrer sangramento e alterações urinárias.

Com informações da assessoria

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