Grupo denuncia superlotação e até ratos em maternidade
Segundo profissionais, a Maternidade Barros Lima - na Zona Norte do Recife - está passando por sérios problemas estruturais
Profissionais da área de saúde do Recife, Movimento Popular Nascer Bem e mais outros 14 movimentos sociais protestam nesta quinta-feira (5) por melhorias na Maternidade Barros Lima, localizada na Avenida Norte, Zona Norte da capital. O grupo denuncia que a maternidade está passando por sérios problemas estruturais, superlotação e que até ratos estão sendo encontrados dentro do bloco cirúrgico. Até o quadro de funcionários, segundo os manifestantes, opera com uma equipe de profissionais incompleta.
"As condições físicas não permitem a parturiente em trabalho de parto terem uma assistência ao parto de forma adequada. Hoje nosso ato é de abraçar simbolicamente as pessoas que estão na Barros Lima", diz a nota enviada à imprensa.
E a reclamação segue: "inexistência de leitos com divisórias no pré-parto, bisturis elétricos não funcionam, das três salas cirúrgicas duas estão interditadas, os profissionais não dispõem de fios de sutura adequados, sem roupas cirúrgicas suficientes, sem cobertores de cama suficientes para as pacientes", afirmam na nota. Toda essa reclamação vem sendo divulgada para a sociedade em geral, "para que o poder público possa olhar para a situação em que se encontra o Sistema Único de Saúde (SUS); a população precisa", informa Marcus Silvestre, um dos organizadores do ato.
São as mais variadas reclamações sobre o estado do local, dentre elas, os profissionais que trabalham na maternidade informaram que "ocorre ainda problema nas transferências dos pacientes da obstetrícia, clínica médica e pediatria. Profissionais e usuários relatam que muitas vezes as pacientes são removidas sem maca, além de não ter ambulâncias suficientes".