Com Salgueiro em 2015, 2017 e 2020 e Central em 2018 o interior tem sido mais assíduo em finais Reprodução/Facebook

O duelo de logo mais entre Salgueiro e Santa Cruz pelo Campeonato Pernambucano marca uma decisão entre capital e interior, algo inédito durante décadas, mas que tem se tornado cada vez mais frequentes nos últimos 10 anos. 

Nos primórdios da competição, apenas times do Recife tinham direito de participar, algo que já não é visto desde de 1937, quando o Central estreou no torneio. Mas só em 1997, em um formato diferente do atual, o interior se aproximou da conquista com o Porto de Caruaru, vice do Sport, campeão direto ao vencer os dois turnos. Em 1998, o Porto novamente foi vice, mas chegando à final, de novo perdendo para o Leão. 

Em 2007, também não houve uma final, porque o Sport venceu os dois turnos, mas a segunda colocação voltou para o interior com o Central. Em 2015, o duelo que será repetido neste domingo marcou o último título do Santa Cruz e a primeira decisão do Salgueiro. Empate no Sertão e vitória no Arruda deram a taça do Santa. 

Em 2017, o Salgueiro voltou a mostrar força, em uma final polêmica lembrada pelo uso da tecnologia do VAR que para muitos errou ao anular o gol do Carcará. O Sport ficou com a taça. A última decisão da década entre capital e interior colocou Náutico e Central frente a frente em 2018. Os alvirrubros colocaram fim a espera por títulos e voltaram a festejar, após 13 anos.

Analisando a década, essa é a quarta decisão que equipes do interior marcam presença na final do estadual. Situação nunca antes vista na competição. A bola rola para Salgueiro e Santa Cruz às 16h no Cornélio de Barros.