No último clássico houve confusão na entrada da torcida coral Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Nesta segunda-feira  (12), responsáveis pela segurança de Sport e Santa Cruz estiveram reunidos com o diretor de competições da FPF-PE, Murilo Falcão, para montar o plano de ação para o Clássico das Multidões. Segundo o dirigente, trata-se de um procedimento padrão para todas as partidas e que prevê poucas mudanças. Uma delas é no número de catracas no portão de visitantes.

"O número era suficiente de acordo com os ingressos disponibilizados para o Santa. Cada uma delas tem capacidade para passar mil pessoas por hora. Sendo quatro, em uma hora, poderiam passar teoricamente quase o dobro do total de presentes. Eram 2,6 mil torcedores. Mesmo assim, nessa partida serão oito", contou o diretor de competições Murilo Falcão. 

Ele reclama que mesmo com medidas para incentivar a entrada antecipada, vários presentes deixam para passar pelo portão, todos de uma só vez, quando as equipes entram em campo, o que gera tumulto. "É no hábito aqui em Pernambuco de só entrar no estádio em cima da hora da partida que mora o problema. Incentivamos que o torcedor chegue mais cedo. De 14h os portões já estão abertos e não haverá venda na bilheteria visitante no dia do jogo. Existia um hábito de soltar fogos quando os times entravam em campo, pedimos para evitar pensando nisso também, mas não deu muito resultado", lamentou.

Quanto ao questionamento de que a torcida coral teria ficado espremida, o dirigente explicou que há mais assentos do que ingressos sendo vendidos. "O espaço geográfico é o mesmo. Acontecesse que no jogo passado havia cavalete utilizado pela polícia que muda de acordo com a ocupação. Agora não terá mais cavalete de madeira dentro da arquibancada. A torcida poderá ficar espalhada por todo o espaço de visitantes que tem 2,9 mil lugares. O total disponibilizado foi de 2,7 mil já para evitar superlotação. Fazia muito tempo que não se viam incidentes dentro do estádio em Pernambuco", afirmou Murilo.