"Dois times com cara de campeão", analisa Dal Pozzo
Segundo treinador alvirrubro, pelo que fizeram até agora, Náutico e Sport são candidatos a fazer a final do pernambucano 2016
O técnico Gilmar Dal Pozzo ficou feliz com o empate diante do Sport neste domingo (6). Para ele, a atuação do Náutico agradou, mas a marcação do Sport evitou que seu time criasse mais oportunidades de gol e o resultado foi justo no confronto entre "dois times com cara de campeão (sic)".
"Pelo que fizeram até agora, são candidatos a fazer uma semifinal e até a final", disse, para depois apontar as qualidades e defeitos do seu time no clássico. "Nós tivemos uns 25 desarmes ou mais, mas a gente errou muito passe. Retomamos a posse de bola, mas foi o jogo que mais erramos passes, pressionados pela marcação do Sport, que queria jogar no nosso erro. Tínhamos que ter usado mais os volantes e zagueiros para fazer o balanço. O time começava a jogada por um lado e terminava nele", analisou o treinador timbu.
Os defeitos, porém, não foram a culpa do empate, segundo ele. "Foi um jogo equilibrado. O Náutico teve seu momento e o Sport também. Fizemos o gol e nem deu tempo de comemorar. Mas vou valorizar muito esse empate, já que abrimos uma vantagem em cima do Sport", afirmou.
Perseguição
A arbitragem foi outro tema tratado por Dal Pozzo na coletiva de imprensa após o jogo. Para ele, o árbitro José Woshington da Silva estava inseguro. "Na idade dele é complicado. Foi o primeiro teste de fogo. Ele foi confuso em alguns momentos e desagradou as duas equipes, mas ter que ter paciência quando se faz a renovação do quadro", disse o técnico timbu.
Mas a principal queixa do Náutico foi a expulsão do lateral Gaston Filgueira, segundos antes do fim do jogo. "Há uma marcação da arbitragem em cima do Gastón. Eu fui avisado que ele teria problemas (não disse que o avisou). Ele é um menino bom, que joga com intesidade, mas é leal. Vou acreditar nele, que me disse que não falou nada para o árbitro", finalizou Gilmar Dal Pozzo.