Após revés em clássico, Fluminense demite Eduardo Baptista

Com mais derrotas do que vitórias no comando do Tricolor das Laranjeiras em 2016, treinador revelado pelo Sport perde cargo

qui, 25/02/2016 - 15:54
Nelson Perez/FFC Eduardo Baptista já havia iniciado o ano sob dúvidas Nelson Perez/FFC

O técnico Eduardo Baptista, ex-comandante do Sport, não resistiu a mais um resultado negativo e foi demitido pela diretoria do Fluminense nesta quinta-feira (25). A pressão sobre o treinador, que já era grande, se tornou insustentável após a segunda derrota consecutiva da equipe tricolor em clássicos, desta vez para o Botafogo, na última quarta (24), em Cariacica.

Eduardo Baptista já havia iniciado o ano sob dúvidas e muitas críticas da torcida, após um começo de trabalho irregular no Campeonato Brasileiro do ano passado. E os números em 2016 seguiram decepcionantes. Em oito partidas até o momento, entre Carioca e Copa Sul-Minas-Rio, o Fluminense venceu somente três, com um empate e quatro derrotas.

Já havia a expectativa de que Eduardo Baptista pudesse ser dispensado após a derrota de domingo para o Flamengo, mas a diretoria tricolor decidiu dar mais uma chance ao treinador. Só que a nova derrota diante de um rival, contra o Botafogo, por 2 a 0, foi a gota d'água para uma relação que já tinha seu fim anunciado.

Após o resultado de quarta-feira, o treinador chegou a se reunir com o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, mas na entrevista coletiva falou em tom de esperança e continuidade. "A torcida não está contente, não estamos apresentando um bom futebol. Temos que trabalhar para reverter isso. Estamos a duas vitórias da classificação. Aí começa um novo Carioca", chegou a dizer.

Mas a verdade é que os números de Eduardo Baptista foram decepcionantes. Depois de uma ótima campanha com o Sport na primeira parte do Brasileirão do ano passado, ele foi contratado em setembro para a vaga deixada por Enderson Moreira. De lá para cá, comandou o Fluminense em 26 jogos, com 13 derrotas, cinco empates e somente oito vitórias. A campanha fez com que fosse o primeiro técnico dos 12 principais clubes do País a ser demitido neste início de ano.

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