Seleção atropela Peru na estreia do Sul-Americano de Vôlei
os comandados de Bernardinho fizeram valer o abismo técnico entre as equipes e venceram por 3 sets a 0, com parciais de 25/8, 25/9 e 25/15
A seleção brasileira masculina de vôlei fez seu dever de casa e, diante de uma animada torcida em Maceió, atropelou o Peru na estreia do Campeonato sul-americano nesta quarta-feira. Sem qualquer dificuldade, os comandados de Bernardinho fizeram valer o abismo técnico entre as equipes e venceram por 3 sets a 0, com parciais de 25/8, 25/9 e 25/15.
O resultado fez a seleção saltar à liderança do Grupo B, ao lado da Venezuela, que passou por 3 sets a 1 pelo Chile. Nesta quinta-feira, o Brasil já volta à quadra para enfrentar o Chile, às 18 horas. A equipe encerra a primeira fase diante dos venezuelanos na sexta, às 18h15.
O Brasil luta para manter a hegemonia no torneio sul-americano. O País venceu 29 das 30 edições já realizadas, sendo que a única que perdeu foi em 1964, quando não disputou a competição e deixou o título nas mãos da Argentina.
Nesta quarta, o Brasil entrou em quadra com Bruninho, Evandro, Lucas Lóh, Kadu, Isac e Maurício Souza, além do líbero Serginho. Sem qualquer nervosismo pela estreia ou dificuldade imposta pelo adversário, a seleção marcou os primeiros cinco pontos do set, chegou a ter 14 a 3 de vantagem e fechou em 25 a 8.
A segunda parcial teve o mesmo panorama. Sem encontrar qualquer poder de reação do outro lado, o time brasileiro abriu oito pontos logo de cara. A vantagem só aumentava e depois de um bloqueio do Isac, os anfitriões fecharam em 25 a 9.
Quando parecia que o atropelamento estava garantido, o Peru reagiu. Bernardinho mexeu na equipe, que sentiu a saída de alguns de seus principais astros. Com isso, os peruanos levaram o duelo empatado até 10 a 10, marcando mais pontos do que em qualquer dos dois primeiros sets.
Mas parou por aí. Pouco a pouco, os bloqueios e os ataques de Isac, a potência de Renan e, mais uma vez, a diferença técnica desequilibraram. Se não brilhante e nem com a mesma comodidade, o Brasil mais uma vez abriu vantagem confortável e fechou em 25 a 15.