Barrios vira 'presente' de parceira palmeirense
Patrocinadores do clube ficarão com porcentagem dos direitos econômicos do jogador
Além de Paulo Nobre, que já investiu mais de R$ 150 milhões do próprio bolso para ajudar o clube, o Palmeiras conta com outro importante parceiro financeiro para ter sucesso em campo. As empresas Crefisa e FAM, que são administradas pelo casal José Roberto Lamacchia e Leila Pereira, além de patrocinar a camisa e a TV oficial, resolveu dar um presente para o clube, que se chama Lucas Barrios.
Leila Pereira, presidente da Crefisa e diretora geral da FAM, admitiu que a contratação do paraguaio aconteceu graças ao investimento feito por suas empresas, que não ficarão com porcentagem dos direitos econômicos do jogador. "É um presente. Não somos negociadores do futebol, não negociamos jogadores. A única coisa que queremos é que o Palmeiras seja campeão ao lado de duas empresas bem sucedidas", explicou a empresária.
As duas empresas terão seus nomes estampados nos cartões do programa de sócio-torcedor Avanti. Algo que desperta a curiosidade é qual o motivo da empresa investir tanto no Palmeiras. Só de patrocínio da camisa foram R$ 45 milhões. Segundo Leila, a credibilidade da gestão do presidente Paulo Nobre é algo que fez com que ela apostasse no investimento.
"Somos palmeirenses e investimos em divulgação de mídias eletrônicas, rádio e TV e nunca investimos no futebol. Teve essa oportunidade. Fomos procurados pelo Santos e São Paulo, mas meu marido e eu nunca nos sentimos empenhados em investir no futebol. Ao ver a gestão do Paulo, ele praticamente arrumou o clube, então deu estímulo. Eu não imaginei a força de um clube de futebol. O retorno a visibilidade foi absurda. Isso estimulou a cada dia ficar mais próximo do Palmeiras. O Palmeiras tem honrado seus compromissos e isso nos estimula a investir cada vez mais", explicou a torcedora palmeirense.
Pela negociação, Barrios vai receber algo em torno de R$ 420 mil mensais, mais luvas de 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 4,5 milhões) que serão parceladas. Com os valores, o atacante chega ao clube como o mais bem pago, ultrapassando Dudu. A maior parte deste valor, será pago pelas empresas.
Apesar da visibilidade que o futebol tem proporcionado para as empresas, Leila explica que não existe a intenção em patrocinar outros clubes. "Por enquanto, não. Gostamos de esporte e respeitamos todos os clubes. O interessante é que os outros clubes respeitam o nosso patrocínio e, por enquanto, não pensamos em patrocinar nenhum outro clube", assegurou.