Brinco de Ouro volta a ser do Guarani
Estádio está avaliado, em leilão, em pelo menos R$ 400 milhões
O leilão que decretou a venda do estádio Brinco de Ouro para a empresa de relógios Magnum, no final de 2014, está anulado. Nesta quinta-feira, o juiz federal Marco Aurélio Chicorro Falavinha decretou que o pregão do dia 28 de novembro foi ilegal, alegando que o valor de R$ 44,4 milhões pagos pela Magnum pelo estádio é bastante abaixo do que vale o empreendimento real. Cabe recurso.
Na época, o presidente do Guarani, Horley Senna, pediu para que Roberto Graziano, presidente da Magnum, entrasse no leilão para a compra do estádio alegando medo de perder a área para uma empresa desconhecida, que não daria o mesmo aporte financeiro prometido pelo grupo de relógios.
Segundo a Justiça, entretanto, o Brinco de Ouro eEstádio , quase cem vezes mais do que o arremate do pregão do dia 28 de novembro.
"O imóvel deve ser submetido a novas hastas públicas pelo valor de R$ 400 para a primeira praça e, não havendo arrematantes, com lance mínimo de 60% do referido valor em segunda praça, como é de praxe (R$ 240 milhões)" escreveu o juiz no despache.
Com a anulação do leilão, o estádio Brinco de Ouro volta, pelo menos até o agendamento de um novo pregão, a ser de posse do Guarani, que terá o empreendimento novamente penhorado pela Justiça para sanar dívidas.