Djokovic repete Wawrinka e arrasa na estreia em Londres
Líder do ranking da ATP, Djokovic precisa vencer três jogos no ATP Finals para encerrar a temporada como número 1 do mundo
O suíço Stanislas Wawrinka deu show na abertura do Grupo A do ATP Finals, ao arrasar o checo Tomas Berdych com um duplo 6/1, nesta segunda-feira, em Londres. Algumas horas mais tarde, o sérvio Novak Djokovic também fez sua estreia na chave e repetiu o placar do jogo anterior, superando o croata Marin Cilic com extrema facilidade no torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.
Enquanto Wawrinka precisou de 58 minutos para vencer na estreia, Djokovic foi ainda mais rápido, ao definir o duplo 6/1 em apenas 56 minutos de jogo. Assim, ambos lideram o Grupo A com a mesma campanha. Agora, fazem confronto direto pela segunda rodada, nesta quarta-feira, para ver quem fica sozinho na ponta - no mesmo dia, Cilic e Berdych se enfrentam em busca da sobrevivência no torneio.
Líder do ranking da ATP, Djokovic precisa vencer três jogos no ATP Finals para encerrar a temporada como número 1 do mundo - sofre ameaça do suíço Roger Federer, que está na outra chave do torneio. E começou muito bem, ao ganhar fácil na estreia, aumentando sua invencibilidade contra o freguês Cilic, contra quem nunca perdeu no circuito. Agora, já são 11 vitórias para o sérvio no confronto.
Mesmo embalado pelo histórico título do US Open, conquistado em setembro, Cilic não conseguiu desbancar Djokovic nesta segunda-feira. Já tinha sido assim também na última edição de Wimbledon, quando eles se enfrentaram nas quartas de final e o sérvio ganhou por 3 sets a 2. Agora, porém, a derrota em Londres não elimina o número 9 do mundo, que segue com chances de classificação.
Num jogo em que teve total domínio das ações, Djokovic faturou nesta segunda-feira 54 dos 83 pontos disputados (65%). Assim, não deu qualquer chance para Cilic ameaçar a sua estreia em Londres. Agora, portanto, o tenista sérvio contabiliza 28 vitórias seguidas em partidas disputadas em quadras cobertas, como é o caso no ATP Finals, numa série invicta que já dura mais de dois anos.