Eduardo Baptista justifica opção por Wendel na zaga

Treinador não sentiu confiança na recuperação de Ferron e, por isso, optou por improvisar o volante

por Clauber Santana sex, 17/10/2014 - 14:13
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Eduardo Baptista já viu Wendel atuando como zagueiro Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Diante do Botafogo, em Volta Redonda, o time do Sport terá uma improvisação. O volante Wendel entrará no lugar de Durval, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ferron, liberado pelo departamento médico, seria uma alternativa. No entanto, Eduardo Baptista não sentiu confiança no retorno do defensor.

“Tinha a expectativa que Ferron estivesse 100%, mas fisicamente ele ainda não está legal. Embora esteja recuperado clinicamente. O zagueiro é a última barreira ao adversário antes do Magrão, por isso o último homem precisa estar 100%”, afirmou o treinador.

A escolha por Wendel não é uma invenção, de acordo com Eduardo Baptista. Em outras oportunidades na carreira, o volante fez esta função. Inclusive, contra o próprio comandante rubro-negro. 

“Wendel já jogou nesta posição. Fiz uma final na Copa do Brasil, em 2003, e ele atuou como zagueiro. Sei que ele pode jogar nesta posição, está com ritmo de jogo e vai nos ajudar pela falta de um zagueiro de oficio”, explicou.

O volante garantiu estar pronto para assumir a função e corroborou com a opinião do treinador. “Não tem problema algum. Na minha apresentação, aqui, disse que estaria disposto a ajudar e não será diferente agora. Não é novidade para mim. Já joguei nessa posição e fui campeão mineiro. No Santos também. Então, não é nenhum mistério”, pontuou Wendel.

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