Domingo, 11 de agosto. Dia dos pais e também de futebol americano no Recife. O Estádio Municipal Luiz Alexandrino, Vila da Fábrica, em Camaragibe, recebeu o duelo entre o Recife Pirates e Bravos de Sergipe.  Os pernambucanos levaram a melhor. Após uma estreia apática, com derrota, em Natal, o time venceu o confronto dentro do seu reduto. O destaque da partida foi George, camisa cinco. Os índios de Sergipe perderam o tabu. Até então não haviam tomado nenhum Touchdown na temporada. 

O Jogo 

Nas arquibancadas gritavam ‘’Bravos e Piratas’’. Os grupos de torcedores dividiram o pequeno espaço destinado a eles. Empolgados, eles apoiaram suas equipes, que na primeira etapa não saíram do 0x0. A comemoração não veio com Touchdown, mas sim com os desarmes. A cada jogador levado ao chão, os torcedores vibravam nas arquibancadas. Provocações sadias entre os torcedores e jogadores ganhavam força a cada minuto jogado. 

“De-fe-sa, do Bravo não passa ninguém”, era o que gritava os torcedores dos índios sergipanos que sequer haviam sofrido touchdow na temporada. Como resposta, os pernambucanos gritavam “atacar, atacar, vamos atacar”. Deu resultado. O time, embalado pelos gritos, conseguiu a primeira vitória na competição, com um placar de 21x13. 

“Foi uma partida muito boa, na primeira etapa as equipes se alternaram no ataque e realizaram bons desarmes. No segundo momento o Pirates conseguiu se sobressair com boas arrancadas”, analisou o secretário de Esportes de Camaragibe, Julio Cesar. “Espero que nas próximas partidas eles continuem com esse empenho. Dessa forma vamos conseguir ótimos resultados na competição”, pontuou.