Com amistoso, Marin reforça apoio político na CBF
O amistoso desta quarta-feira entre Brasil e Chile, no Mineirão, está sendo utilizado pelo presidente da CBF, José Maria Marin, para dar mais uma demonstração de que conta com o apoio dos presidentes de federações estaduais. Apesar das várias denúncias contra o cartola e da pressão de alguns setores para que renuncie, Marin conseguiu recentemente que as contas da CBF referentes ao ano passado fossem aprovadas e diz que não deixará o cargo.
Nesta quarta-feira, Marin foi homenageado em um almoço oferecido pelo presidente da Federação Mineira, Paulo Schettino. Na mesa, também estava Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista e vice da CBF, além, entre outros, dos presidentes da Federação do Piauí, Cesarino Oliveira, e do Amapá, Roberto Goés.
Antes do almoço, pela manhã, o dirigente foi ao hotel em que a seleção está concentrada em Belo Horizonte e conversou com vários jogadores, entre eles Neymar e Ronaldinho Gaúcho, com o técnico Luiz Felipe Scolari e com o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira. Estava acompanhado dos cartolas das federações, com exceção de Del Nero.
Naturalmente, ele e seus pares assistirão a partida entre Brasil e Chile, que tem início às 22 horas. O jogo servirá para o Comitê Organizador Local testar vários itens operacionais dentro do estádio e, por isso, várias autoridades envolvidas com a organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo nas outras cidades foram convidadas para ir ao Mineirão. São Paulo, por exemplo, estará representada pela vice-prefeita Nádia Campeão.
Depois da partida contra o Chile, o Brasil voltará a campo apenas em 2 de junho, para o amistoso com a Inglaterra no Maracanã. No dia 8 enfrenta a França em Porto Alegre e depois disputa a Copa das Confederações - estreia dia 15 contra o Japão.