Expectativa e sentimento pesaram na volta de Sérgio Guedes

Treinador do Sport foi apresentado nesta terça-feira e já comanda a equipe contra o Petrolina

por Victor Bastos ter, 12/03/2013 - 09:18
Hivor Danierbe/LeiaJáImagens Após passagem no ano passado, treinador retorna à Ilha Hivor Danierbe/LeiaJáImagens

No retorno de Sérgio Guedes ao comando do Sport, o treinador repetiu diversas vezes os principais motivos para retornar ao clube: expectativa, sentimento e comprometimento. Pilares que andam em falta nas arquibancadas rubro-negras. Arquibancadas, também, muitas vezes exaltadas na entrevista coletiva. “Vi poucas uma torcida dessas”, declarou o ex-goleiro, que já comandará o treinamento desta terça-feira (12) e, em seguida, viaja com a delegação para a partida contra o Petrolina, nesta quarta (13), no Paulo Coelho.

Aos 50 anos, Sérgio Guedes retorna após quatro meses e uma fraca passagem, mas com a palavra honrada, no XV de Piracicaba-SP. Em 2012, nos dez jogos que esteve à frente do Sport, conseguiu quatro vitórias, dois empates e duas derrotas. Não escapou do rebaixamento. A principal conquista, entretanto, foi a confiança da torcida e dos jogadores.

“A responsabilidade é sempre muito grande, mas pela expectativa de todos é ainda maior”, disse Guedes, reforçando a necessidade de comprometimento do elenco – algo muito cobrado pelos torcedores. “O jogador tem que ter como hábito e espírito a competitividade. Esse é o perfil do Sport”, explicou.

Esse bom relacionamento com o grupo também pode proporcionar o resgate de alguns atletas crucificados na atual temporada. O volante Rivaldo, o atacante Willians e, principalmente, o meia Hugo são exemplos. “Penso que no futebol existem atletas que estão no clube para acrescentar ou não. Vou conversar com a diretoria, avaliar as situações dos atletas e saber o que são capazes de fazer para o Sport”, disse.

Para a (re)estreia contra o Petrolina, Sérgio Guedes afirmou que viajará com a delegação e provavelmente estará no banco de reservas na partida. Porém, não deverá fazer alterações bruscas para o confronto. “Vamos aproveitar a base e fazer mudança quase nenhuma. Qualquer mudança imediata pode causar frustração. Jogador pensa em primeira pessoa: ‘ele me tirou porque não gosta de mim’. Temos que usar critérios técnicos”, finalizou.

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