As obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha chegaram a 81% de execução e uma nova fase está sendo iniciada: a montagem da cobertura.

Os equipamentos que serão usados para essa montagem estão em São Paulo sendo testados. Os aparelhos foram fabricados na Inglaterra e estão sendo inspecionados por técnicos ingleses, antes de serem transportados para a capital federal.

A cobertura do estádio é uma das inovações tecnológicas do Mané Garrincha. A estrutura de 90 mil m² é autolimpante, permite a passagem de luz natural, retém o calor e, ainda, retira a poluição do ar.

A água da chuva também será captada pela cobertura e pelo piso permeável em volta do estádio. Depois, será armazenada em cinco cisternas e em um lago que fará parte do paisagismo no entorno da arena. A água não potável será utilizada nos vasos sanitários e mictórios, na irrigação do gramado e na lavagem em geral. O sistema todo armazenará 6,84 milhões de litros de água. Isso representa 80% da demanda de água do estádio e equivale a encher duas piscinas olímpicas e duas semiolímpicas.

A expectativa é que, no final da obra, o estádio receba o selo Leed Platinum, internacionalmente reconhecido por garantir que a construção é altamente sustentável. Se isso ocorrer, o Mané Garrincha será o primeiro estádio do mundo a receber esse selo. A ideia de arena verde inclui o reaproveitamento de todo o material do antigo estádio (na nova construção ou em cooperativas de reciclagem do Distrito Federal), utilização dos ventos, captação de energia solar e de água da chuva.

Brasília receberá a abertura da Copa das Confederações de 2013 e sete jogos da Copa do Mundo de 2014.