Grêmio lamenta lesão e baixa de Kléber por até 5 meses

Agência Estadopor Agência Estado seg, 26/03/2012 - 10:28

Apesar da vitória por 2 a 1 diante do Cruzeiro, conseguida no último minuto, no domingo, o clima do Grêmio após a partida era de lamentação. Isso porque no segundo tempo a equipe perdeu Kléber, que sofreu uma entrada dura de Léo Carioca e precisou ser substituído. Depois da partida foi confirmada uma fratura no tornozelo direito, que o afastará do futebol por até cinco meses.

Kléber deixou o Estádio do Vale, onde aconteceu a partida, e foi imediatamente para um hospital, onde passou por exames que confirmaram a gravidade da lesão. Sabendo do tempo de recuperação, de três a cinco meses, o jogador saiu do local chorando, em uma cadeira de rodas. Com o tempo que ficará afastado, ele está fora do Campeonato Gaúcho.

Antes mesmo dos exames do atacante, o clima no Grêmio já era de indignação, principalmente com o árbitro Leandro Vuaden. "A arbitragem incomodou a todos que assistiram ao jogo de hoje. É o nosso melhor árbitro, mas está em péssima fase. Tem um jogador nosso que tá aí e vai ficar quatro, cinco meses parado, por uma agressão. Os jogadores do Cruzeiro bateram em rodízio no Kléber", disse o diretor executivo de futebol do Grêmio, Paulo Pelaipe.

O técnico Vanderlei Luxemburgo apontou que Kléber já vinha sofrendo entradas duras desde o começo do jogo, que poderiam ter sido coibidas pela arbitragem. "Para mim o maior erro do Vuaden foi um jogador deles que chegou forte no Kléber, sem bola, no primeiro tempo. Ele viu e deu o cartão amarelo. Se ele viu que foi uma agressão, tem que dar o vermelho, não o amarelo. Se foi forte ou fraca, não interessa, foi agressão".

Mas não foi só a violência do adversário que irritou os gremistas. O lance do segundo gol da equipe também causou indignação. Depois de um chute de longe de Léo Gago, a bola tocou no zagueiro Léo. Os jogadores ficaram reclamando de pênalti, que o árbitro Leandro Vuaden não havia marcado. O juiz, então, consultou um de seus auxiliares, voltou atrás e decidiu apitar a penalidade, conferida por Marcelo Moreno, aos 53 minutos do segundo tempo.

"O último lance foi vergonhoso. Precisou o bandeirinha, que estava em uma situação pior do que a dele, marcar. Alguma coisa precisa ser feita. Não pode uma arbitragem calamitosa como esta", avaliou Pelaipe.

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