Na partida entre Náutico e América, nos Aflitos, ainda pela 4ª rodada do Campeonato Pernambucano, um caso mudou o rumo de três pessoas. Rogério, que rompeu os ligamentos e ficará seis meses fora dos gramados, Maneco, autor da entrada violenta e que carregará essa marca de carrasco eternamente, e Cláudio Mercante, árbitro que não expulso o atleta do Mequinha e amargou a famosa “geladeira”.

Inclusive, no calor da fatalidade, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, afirmou que Mercante não voltaria a apitar um jogo no Estadual na atual temporada. Porém, na noite desta segunda (13), no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PE), o árbitro foi absolvido por unanimidade. Ou seja, Cláudio Mercante estará apto para comandar uma partida após o carnaval.

A defesa - O ex-árbitro aspirante Fifa, Giuliano Bozzano, foi o responsável pela defesa de Cláudio Mercante no TJD-PE. Aos 34 anos, o catarinense é líder da Associação Nacional de Árbitros (ANAF), já se tornou uma referência no país na defesa dos “homens do apito”.

Além da defesa de Mercante, Bozzano também veio para observar e processar as frequentes críticas e acusações de jogadores e dirigentes aos árbitros. “Não podemos mais tratar dessa forma as ofensas e acusações que acontecem. Já temos o material e estamos fazendo uma análise. São afirmações que no mundo jurídico cabem indenizações no campo moral”, explicou.

Vestindo o paletó, por sinal, Giuliano Bozzano ganhou notoriedade “vencendo” nos tribunais a jóia santista Neymar. “Nossa grande último caso foi contra o Neymar, que disse que o Sandro Meira Ricci deveria sair do estádio de camburão. Processamos por danos moral e ganhamos R$ 15 mil”, afirmou.