Crise política no Sport
Situação, comandada por Gustavo Dubeux, recebe duras críticas da oposição de Homero Lacerda
Acusações, manifestações, críticas... Se o Sport não vive uma boa fase no futebol, fora das quatro linhas o clube passa por uma crise política. Em meio a conturbada situação da equipe na Série B, uma oposição ao presidente Gustavo Dubeux, encabeçada pelo conselheiro Artur Gonçalves, e com apoio do polêmico e histórico rubro-negro Homero Lacerda, ataca a atual gestão do Leão da Ilha.
Durante a semana, os opositores se reuniram para programar uma manifestação contra o mandatário. Formado por conselheiros, sócios e ex-dirigentes, o protesto critica a provável modernização da Ilha do Retiro, com a construção da arena, o caráter ditatorial de Dubeux, além da ingerência do futebol.
"O motivo de estarmos aqui é a péssima administração de Gustavo Dubeux. Ele age com descaso e com falta de respeito a ex-diretores", destacou Artur Gonçalves, ao site Super Esportes, se referindo a um suposto afastamento arbitrário de cinco conselheiros que se opuseram a construção da arena multiuso. O conselheiro também lembrou a história democrática de Pernambuco, comparando o presidente do Sport a ditadores como Pinochet e Kadafi.
Polêmico, Homero Lacerda também externou a insatisfação com a atual fase do clube. “O Sport em uma condição financeira maravilhosa, com uma folha salarial de quase R$ 1 milhão, perde o Pernambucano para um time de quarta divisão. Na Copa do Brasil, é eliminado para o Sampaio Correia. Nunca vi uma segunda divisão tão fácil, e o Sport está claudicando. O Sport hoje, para completar, virou o time do boi”, disse. Outra reclamação do cartola foi sobre a eleição de Dubeux, segundo ele, aconteceu ‘às pressas’. Porém, vale salientar que o próprio Homero aprovou na época.
Sempre tranquilo, o presidente do Sport preferiu desvincular a insatisfação do grupo opositor a situação do time dentro das quatro linhas. Segundo Dubeux, a intriga acontece por conta da arena. “Se o problema é esse, se eles estão incomodados, então vamos discutir novamente. Não tem problema, a gente convoca outra assembleia. Coloca os sócios e conselheiros para votarem de novo. Agora, não vou fazer valo de batalha desse assunto”, rebateu o mandatário, que ressaltou que esse momento deveria ser de união.