Aos 83, Moacyr Franco é agredido em assalto
"Nossa, apanhei tanto, escutei tanto desaforo. Ele me deu um chute", contou
Em uma live no Instagram na noite da última terça-feira, dia 29, Moacyr Franco contou algumas curiosidades sobre a sua vida e, de quebra, revelou um momento assustador que aconteceu com ele recentemente. Segundo informações da colunista Patrícia Kogut, o artista de 83 anos de idade disse o seguinte:
- Outro dia fiquei na mão de um assaltante. Nossa, apanhei tanto, escutei tanto desaforo. Ele me deu um chute... Não há nada mais covarde do que isso, né? Você pode escolher: reagir ou morrer. Ou as duas coisas. É muito difícil se acostumar com os tapas da vida. Acho que não dá para acostumar.
O veterano, que foi demitido do SBT em 2017, ainda recordou uma memória de sua infância:
- Me lembrei de um dia que eu ia pegar fruta na mangueira. Eu achei uma manga muito bonita. Tinha tantas que eu disse: Quero aquela lá, lindona. Estávamos em três moleques. E a minha manga era muito alta. Eu escorreguei e caí de costas no chão. Eu acho que desmaiei. O que eu me lembro é dos meus amigos me jogando água na cara. A única coisa que me lembrei de falar para eles antes de está doendo foi: Não conta para a minha mãe. Disso que eu me lembrava. Não conta para a minha mãe. E eu não posso dormir virado para o lado esquerdo porque tenho uma ponta de costela que me incomoda. Ela fica um pouco aberta. Tenho certeza de que é desse evento. Sabe por que eu falo essas coisas aqui? Para excitar a memória de vocês (...) Dá um brilho nas memórias bonitas. É bom demais ter passado.
Em breve, ele poderá ser visto na próxima temporada de Segunda Chamada, série em que viverá um senhor com Alzheimer. Pensando nisso, Moacyr filosofou sobre o seu futuro:
- No passado a gente pode tentar mexer, esconder. O futuro é o que você quiser. Eu sou daqueles véio bem pessimistas. Meu futuro é horroroso. Não consigo pensar em coisa boa, entendeu? Mas que seja bem-vindo o futuro. Tomara que ele venha todo dia. Todo dia tem futuro. A geladeira está lotada de futuro fresquinho. Tomara que venha. Agora, do passado não dá para fugir. Eu, quando pintam [na memória] umas lembranças ruins, eu tento esconder.