Ex-Forfun diz que banda acabou por 'viés de esquerda'
Amigo da família Bolsonaro, Rodrigo Costa contou que sua visão política diferente dos demais músicos levou ao fim o grupo
O ex-baixista da banda carioca Forfun, Rodrigo Costa, revelou em entrevista o motivo que levou o grupo ao fim em 2015. Segundo ele, diferenças ideológicas e políticas entre os integrantes levaram os músicos a se separar. Amigo da família Bolsonaro, Rodrigo contou que o "viés de esquerda" dos ex-companheiros da música o levaram a deixar a banda.
Em entrevista ao Diário do Rio, Rodrigo revelou que as opiniões divergentes dos membros da Forfun azedou o clima da banda chegando a prejudicar até o processo de composição das músicas. O baixista disse que tentou "mudar" a cabeça dos amigos enquanto eles tentavam fazer o mesmo e as relações começaram a ficar estremecidas. "Comecei a ficar meio chato. Meio não, bastante chato, de implicar com basicamente tudo. Eu implicava, a galera aturou um pouco e depois foi passando a implicar de volta. Fomos pouco a pouco enchendo o saco uns dos outros".
Rodrigo também contou que começou a se sentir dissonante dentro do grupo e o fim foi inevitável. "O Forfun sempre teve um viés de esquerda, político e tal, e eu fui me tornando um elemento fora dessa coisa, porque apesar de a faculdade quase não mostrar conteúdo que não fosse desse viés mais de esquerda - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, que doutrina alunos e não ensina de forma equilibrada -, mesmo que eu estivesse dentro desse instituto, eu consegui, com o pouquinho que certos professores me mostravam, despertar esse interesse por um outro lado da coisa que eu não conhecia direito", afirmou.