Namorada de autor de ataque na França nega envolvimento

Jovem de 18 anos é suspeita de ter trocado mensagens via aplicativo, segundo a mesma fonte

| seg, 26/03/2018 - 16:18
Compartilhar:

 

Foto: ERIC CABANIS O gendarme francês general Richard Lizurey (C), chefe da Direção Geral da Gerdermaria Nacional (DGGN), conversa com jornalistas em Carcassonne, na França, em 25 de março de 2018 O gendarme francês general Richard Lizurey (C), chefe da Direção Geral da Gerdermaria Nacional (DGGN), conversa com jornalistas em Carcassonne, na França, em 25 de março de 2018

A namorada do jihadista Radouane Lakdim gritou "Allah Akbar" (Alá é grande) durante sua detenção na sexta-feira, "mas contesta estar ligada ao projeto do seu namorado" que matou quatro pessoas na sexta-feira passada na França, informou o procurador da República François Molins.

A jovem de 18 anos, apresentada como uma "convertida" e radicalizada, não falava por telefone com Lakdim desde janeiro, mas é suspeita de ter trocado mensagens via aplicativo, segundo a mesma fonte.

Radouane Lakdim iniciou seu ataque na sexta-feira às 10h locais (6h de Brasília) com o roubo de um automóvel em Carcassonne, matando o passageiro e ferindo o motorista.

Um pouco mais longe, disparou e feriu levemente um policial que voltava de uma corrida com outros agentes perto de um batalhão.

Alguns minutos mais tarde, às 11h15 locais, entrou no supermercado de Trèbes - próximo a Carcassonne - gritando "Alá é grande" e matou um funcionário e um cliente.

Quando os gendarmes chegaram ao supermercado, o tenente-coronel Arnaud Beltrame se ofereceu como refém para conseguir libertar os civis.

Às 14h20, Radouane Lakdim disparou contra o gendarme, ferindo-o em duas ocasiões. Foi então que as forças especiais intervieram. Durante a operação, mais dois gendarmes ficaram feridos e o jihadista foi morto.

O agente Beltrame faleceu de seus ferimentos pouco depois.

Radouane Lakdim era conhecido pelos serviços de Inteligência.

Em agosto de 2016, Lakdim foi preso por um mês condenado por "portar armas proibidas", "uso de entorpecentes" e "rebelião".

Naquele ano e no seguinte, os serviços de Inteligência voltaram a vigiá-lo, mas sem perceber um sinal que antecipasse que ele passaria à ação, de acordo com François Molins.

| | | Link:
Compartilhar:

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando