Terror pernambucano:sangue,zumbis,monstros e criatividade
Um gênero que sofre ainda preconceito entre público e realizadores de cinema, terror ganha cada vez mais adeptos e realizadores em Pernambuco
A produção de cinema é Pernambuco já possui uma marca forte em várias regiões do Brasil e até fora do País. A colaboração, a falta de recursos e a criatividade dão forma ao cinema de guerrilha que está arraigado nas produções cinematográficas pernambucanas.
Essa realidade não é diferente do gênero de terror em Pernambuco, podendo ser até mais evidente, uma vez que o estilo ainda é incipiente na região. Com a dificuldade, é impossível não lembrar do cineasta Glauber Rocha, que dizia: “Um filme é feito com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” e é citado inúmeras vezes pelos diretores pernambucanos, que lutam contra a escassez de incentivos e até mesmo o preconceito.
Nesta quinta-feira (1º), o Portal LeiaJá publica uma minissérie de reportagens sobre o cenário cinematográfico de terror de Pernambuco e com os cineastas que abraçam o gênero em suas produções. A temática que aborda o fantástico, o assombro e o terror mais ácido são alguns dos estilos apresentados.
Adentrando nesses cenários, estão em destaque o grupo Toca o Terror, que surgiu a partir da produção de podcasts sobre filmes do gênero e atualmente está produzindo filmes; o cineasta Adriano Portela, que já fez curtas-metragens sobre o tema e se prepara para lançar Recife Assombrado, seu primeiro longa; e Lula Magalhães, que faz seus filmes usando recursos próprios, na garagem de casa. Cada um lança uma abordagem distinta, seja focando em assombrações, seja buscando o terror mais ácido, mas todos fazem parte da consolidação da produção do gênero terror em Pernambuco.
Confira as reportagens sobre o Terror Pernambucano:
--> De exibidor a realizador, Toca o Terror dribla preconceito
--> Na garagem de casa, Lula Magalhães aposta no terror
--> Recife Assombrado transforma em filme histórias de terror