Israelense é preso por roubar e vender músicas de Madonna
Adi Lederman confessou como parte de um acordo que "hackeou alguns computadores ligados à cantora e vendeu arquivos de músicas de Madonna, os quais copiou para dois compradores"
Um tribunal israelense condenou, nesta quinta-feira, um homem a 14 meses de prisão por hackear computadores, roubar e vender músicas da estrela pop Madonna.
Adi Lederman confessou como parte de um acordo que "hackeou alguns computadores ligados à cantora e vendeu arquivos de músicas de Madonna, os quais copiou para dois compradores", afirmou o ministério da Justiça.
Uma cópia da decisão do tribunal de Tel Aviv disse que Lederman roubou músicas do álbum inédito de Madonna "Rebel Heart", e vendeu cópias para duas pessoas por 300 dólares cada. Lederman, um morador de Tel Aviv nascido em 1976, não tinha antecedentes criminais ou formação formal em informática.
Ele participou uma vez como cantor em um programa local de televisão de calouros e sua performance foi bastante criticada pelos jurados. Lederman foi detido em janeiro por suspeita de roubar músicas de Madonna assim como de outros artistas internacionais, após uma investigação realizada com a colaboração do FBI.
Em dezembro, a estrela americana lançou seis músicas de "Rebel Heart" meses antes do previsto, após as primeiras versões aparecerem online. Madonna chamou isto de "estupro artístico" e afirmou que as faixas que vazaram não estavam em suas versões finais.
O vazamento de álbuns pela internet aumentou bastante em uma época em que reproduzir arquivos de músicas demanda pouca habilidade técnica e que sites piratas aproveitam ansiosos fãs. O tribunal reconheceu a necessidade de estabelecer uma punição severa que impeça as pessoas de realizarem este tipo de crime.