Conte uma história de amor na FLICA
O projeto foi elaborado para descobrir o que as pessoas têm a dizer sobre o amor
Estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) pedem histórias de amor na Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA). Com um projeto elaborado para descobrir o que as pessoas têm a dizer sobre o amor, atraíram personalidades presentes na Festa, o público e as pessoas que transitaram na frente do prédio onde acontece a FLICA. A intervenção é montada desde o primeiro dia da FLICA e encerra neste sábado (20).
O grupo de quatro estudantes do curso de Artes Visuais do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL/UFRB) montaram uma banca com um cartaz, uma peça artística e um baú ao lado do Conjunto da Igreja do Carmo. “Conta uma história de amor pra gente?”, perguntam Rafael Moitinho, Renan Felipe e Clara Toniolo. A idealizadora do projeto, Natália Silveira, afirmou que “escolhemos a FLICA por ser um evento de literatura e nós trabalhamos principalmente com escrita”. A estudante contou que a ideia surgiu a partir de inquietações com o amor nos dias atuais e teve inspiração na intervenção do Coletivo Ateliê Visio e no poeta de rua conhecido como Profeta Gentiliza.
Interação com o amor
Silveira disse que “teve de tudo: de homem com a amante a mulher amava o cagado”. As expressão não foram apenas escritas, “teve gente que desenhou, outras pessoas nós gravamos”, informou a estudante. A primeira intervenção interativa organizada por ela atraiu o tropicalista Capinan e o escritor Xico Sá. “Os textos não precisam ter autoria” avisam Renan e Rafael, mas teve gente que fez questão de assinar. Ainda, no momento da entrevista, uma mulher não se conteve e além de escrever duas páginas, contou a história de amor de doze anos atrás.
A equipe monta a banca por volta das 16h e fica até o final da programação da FLICA. O projeto será concluído após a leitura e análise das histórias. A equipe apresentará os resultados da intervenção em sala de aula.