Professor morre e colégio tira bolsa do filho, diz coluna
Menino cursava o ensino fundamental
Após a morte de um professor que lecionava no Colégio Santo Agostinho (CSA), na unidade localizada no Leblon, no estado do Rio de Janeiro, a escola decidiu cortar a bolsa de estudos concedida ao filho do docente, que curso o ensino fundamental. As informações sãos do colunista Ancelmo Gois, do O Globo.
Com mais de 40 anos de tradição, a decisão do colégio católico tem sido alvo de críticas na rede social Instagram. Em uma das mensagens, ex-alunos demonstram revolta com relação ao que aconteceu ao filho, cuja identidade não foi divulgada, do professor identificado apenas como Sérgio.
“Absurdo a decisão do colégio sobre o corte da bolsa do filho do ex-professor Sérgio, contra todos os valores que tentam ser ensinados no colégio, parabéns CSA, grande exemplo”, ironizou um internauta. “Morro de vergonha de ter estudado 12 anos no CSA. Absurdo o que vocês estão fazendo com o filho do professor Sérgio. Tenho pena dos alunos que estudam aí”, lamenta a ex-estudante.
Em resposta, o CSA ainda explica que “as solicitações de benefícios nas mensalidades são feitas ao longo do mês de janeiro de cada ano letivo e não se renovam automaticamente, logo, precisam ser refeitas anualmente”, diz a nota enviada ao LeiaJá.
Com isso, o colégio conclui que não é uma questão de cortar ou não a bolsa de estudos do discente. “Esse é um processo que só acontecerá em janeiro de 2021 e, se for da vontade da família, pois cada família interessada deve apresentar, anualmente, nesse período, o pedido de benefício”, conclui a nota.