Sebrae e Magalu se juntam para ajudar pequenos negócios
Cooperação proporcionará aos pequenos varejistas acesso à plataforma do Parceiro Magalu, uma ambiente de negócios que inclui novos canais de vendas
Devido à pandemia do novo coronavírus, diversos comércios não essenciais estão fechados para combater a disseminação da doença. Porém, os pequenos negócios são os mais afetados por essa crise. Para ajudá-los, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmou um acordo com o Magalu, empresa atuante no comércio, para promover o ingresso desses pequenos negócios na economia digital e enfrentar a queda nas vendas.
A estratégia proporcionará aos pequenos varejistas acesso à plataforma do Parceiro Magalu, uma ambiente de negócios que inclui novos canais de vendas, como o site do Parceiro Magalu, marketing, logística de entrega, ferramenta de faturamento e instrumentos de análise de dados (analytics) em tempo real para gestão da loja, entre outros benefícios.
Com essa parceria, o Sebrae disponibilizará sua capilaridade no território nacional e know how de capacitação, consultoria e inovação tecnológica para os pequenos negócios, preparando-os para o mundo digital. "O comércio eletrônico é um processo irreversível em todo o mundo, mas que estava restrito aos médios e grandes estabelecimentos. Modernizar e fortalecer o pequeno negócio tradicional, que atua na loja física e agora está com dificuldade de chegar ao cliente, é uma das principais missões do Sebrae neste momento de crise. Apostamos nesta parceria com o Magalu para oferecer uma ferramenta fácil e eficiente para ampliar as vendas e reforçar os caixas das empresas durante a pandemia", ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
O Sebrae informa que a cooperação foi lançada no começo das restrições impostas pelo combate da Covid-19. A plataforma permite, de forma rápida e fácil, que o pequeno varejistas MEI ou pertencente ao Simples disponibilize seus produtos no site, app e, futuramente, lojas do Magalu (por intermédio do Mobile Vendas). Até 31 de julho deste ano, a empresa vai cobrar um percentual de 3,99% por venda, apenas para cobertura dos custos de operação.
“Levamos alguns anos para digitalizar o Magalu, e fomos bem sucedidos. Agora queremos digitalizar o Brasil, sobretudo os pequenos empreendedores, um propósito ambicioso que ganha ainda mais relevância num momento como este”, afirma Frederico Trajano, CEO do Magalu. “Contar com o talento e conhecimento do Sebrae nessa jornada nos dá mais segurança de que chegaremos lá", acrescentou.
A parceria, segundo o Sebrae, será realizada inicialmente em Pernambuco e São Paulo, como projeto-piloto. Depois, será expandida para um estado em cada região do país e, por fim, sendo consolidada no restante dos estados.